Enquanto EUA, Japão e
China brigam na lista dos supercomputadores mais potentes do mundo, o Brasil
coloca um segundo membro na lista, cortesia da Petrobras.
Onde fica o supercomputador mais potente do mundo? Ano
passado, era no Japão; antes disso, era na China. Mas em um passado distante,
em meados de 2010, o título era dos EUA. Agora eles retomaram esse título: um
computador construído pela IBM acaba de ser coroado como o supercomputador mais
rápido do mundo, de acordo com a lista Top 500.
O computador se chama Sequoia, é baseado na arquitetura Blue
Gene/Q da IBM, e pertence ao órgão americano NNSA de segurança nuclear. Ele
consegue chegar a 16,32 petaflops – ou seja, 16,32 quatrilhões de operações de
ponto flutuante por segundo. Isso deixa o K Computer da Fujitsu em segundo
lugar, por conseguir só – só! – 10,51 petaflops.
É fácil entender isto quando vemos as especificações do
Sequoia: ele tem 1,6 milhões de núcleos com 1,6 petabytes de RAM. Mesmo assim,
ele cabe em uma sala, preenchendo 96 racks, e não é tão bonito assim – mas
alguns preferem inteligência à beleza.
Também tem uma novidade brasileira na lista. No Brasil, o
supercomputador Tupã do INPE, usado para monitorar o clima, caiu para a 79ª
posição. Mas entrou na lista o Grifo04, da Petrobras, que agora detém o título
do supercomputador mais rápido do Brasil, na posição 68 com 215 teraflops (ou
cerca de 0,2 petaflops). A Petrobras o usa para melhorar o processamento de
imagens de áreas com potencial de produção de óleo e gás. O Grifo04 foi
fabricado pela Itautec e custou R$15 milhões.
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