Show no Japão, foi apresentado o que tem mais de moderno no
mundo bilionário e globalizado dos vídeos games.
As imagens dos novos jogos parecem até cinema, mas é vídeo
game. Parece tudo muito real, mas tudo foi criado em computadores. Muitos
desses jogos só irão chegar às lojas no natal e outros só no ano que vem. E se
você ainda acha que vídeo game é brincadeira de criança é bom rever seus
conceitos. Pois a indústria dos jogos eletrônicos já fatura mais que a do
cinema, só para se ter uma idéia no ano passada um jogo de vídeo game arrecadou
mais que qualquer produto de entretenimento no dia do seu lançamento.
Na guerra pelos aficionados, a Sony apresentou a sua arma, a
nova versão do portátil PSP. Mais caro do que o antigo e com poucas inovações,
além da conexão via Bluetooth o que se dá para destacar é quanto ao seu novo
tamanho. Pois será menor, mais leve, podendo ser carregado até no bolso.
Mas a grande aposta das indústrias não são os vídeos games
grandes ou pequenos, e sim está na forma de jogar. Na feira uma empresa mostrou
um projeto de um jogo, que é comandado apenas pelo poder do pensamento, a
aplicação comercial dessa experiência “maluca” chega ao mercado japonês esse mês,
na qual se chama as aventuras do Neuro Boy. O enredo é meio que contraditório,
pois o jogador relaxa e o bonequinho sai quebrando tudo. O jogo é baseado em
três sensores presos na cabeça, onde captam os impulsos elétricos gerados pelo
cérebro.
Com a evolução dos equipamentos, jogos estão ficando mais
acessíveis, aqueles botões e controles complicados que certas pessoas levam
tempo para entender como funcionavam, já são coisas do passado. No futuro
bastará o corpo humano para controlar o jogo, para esse futuro já existe um
projeto chamado Natal. Que ainda não há previsão de quando será lançado. Os
primeiros vídeos de divulgação dessa nova tecnologia surpreenderam os games
maníacos que testaram o projeto na feira de vídeos games no Japão. Os comandos
desse novo jogo são intuitivos. Nos casos de jogos de corridas, as mãos se
movimentam como se houvesse uma direção e o pé direito para frente dá a ordem
para acelerar.
Esse sensor de movimento é desenvolvimento pela Microsoft
para o console X-box e tudo está sendo mantido sigilosamente sobre sua
funcionalidade. Até agora o que se sabe é que o sensor infravermelho faz um
mapa trimendisional do ambiente onde está o vídeo game, ele reconhece o jogador
e os outros objetos em volta. Tudo isso com profundidade de campo, ou seja, se
a pessoa se move para frente ou para traz o processador do console percebe os
movimentos.
Na feira a Microsoft apresentou dois jogos do projeto Natal.
Além do que foi dito anteriormente, o outro foi o Mile. Que é um menino quase
vivo criado por designes ingleses, sendo um mistério e o mais fantástico
exemplo de onde o vídeo game pode chegar. O personagem interage com o comando
de voz e surpreende ao convidar para uma pescaria. A imagem do jogador aparece
na tela, com as mãos são capazes de mexer na água. Surpreendente não é?
Mais incrível do que isso, só imaginar que o projeto Natal é
liderado por um brasileiro. Apaixonado pelo Nordeste, o curitibano Alex Kipman
fez uma homenagem a capital do Rio Grande do Norte (Natal) ao dar o nome ao
trabalho e também aproveitou que Natal significa nascimento em latim.
Nascimento de uma nova era do mundo dos vídeos games.
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