Do primeiro pendrive criado no fim do século passado até as
atuais unidades USB que utilizamos diariamente, a tecnologia desses
dispositivos passou por incontáveis mudanças, ganhando novas características,
novos designs, maiores velocidades de transmissão de dados, entre outras.
Confira aqui algumas informações que vão fazer você querer trocar o seu por um
novo.
Armazenamento
A mais óbvia das características a passar por melhoras teve
uma evolução semelhante à dos computadores em sua primeira década: nos 11 anos
de existência da tecnologia, os pendrives aumentaram seu espaço de
armazenamento em exatas 32 mil vezes.
Hoje é muito comum encontrar em qualquer loja de eletrônicos
versões com 1, 2, 4 e até 8 GB de espaço, além de ser consideravelmente fácil
achar alguns com até 64 GB no exterior. Mas isso ainda não se compara ao maior
de todos os modelos disponíveis no mercado: o DataTraveler 300, da Kingston,
possui incríveis 256 GB, conseguindo se equiparar até mesmo aos HDs externos em
termos de espaço, mas ainda cabendo no bolso.
Além disso, o sistema que faz o armazenamento mudou bastante
desde seus primórdios, indo de um método de gravação volátil para não-volátil
que, em termos simples, impede que seus arquivos sejam apagados após muito
tempo de inatividade do dispositivo removível.
Velocidade
Quando o assunto é a velocidade de gravação e leitura de
arquivos, os pendrives passaram por pouquíssimas mudanças, uma vez que o
sistema de conexão USB 2.0 foi lançado pouco antes dos primeiros aparelhos e
tornou-se o padrão para quase todos os dispositivos até a atualidade. Mas isso
já começou a mudar.
Desde o fim de 2009, entrou no mercado a conexão USB 3.0,
muito superior à anterior. Numa comparação em números, enquanto a versão 2.0
trafega dados a uma velocidade máxima de 480 megabits por segundo (Mbps), o
novo sistema chega a 4,8 Gbps, dez vezes superior ao padrão atual.
Mas há um grande “porém”: poucas empresas estão investindo
em modelos com essa nova conexão, uma vez que a tecnologia ainda é muito nova e
quase não existem computadores com entradas que suportem o USB 3.0, devido ao
seu alto custo. Mesmo assim, esse padrão deve ser adotado pela maioria das
companhias até o fim de 2012, o que vai gerar uma explosão de pendrives muito
mais velozes do que os atuais.
Tamanho
Outra característica que não passou por mudanças tão
drásticas até os últimos anos, devido ao fato desses dispositivos portáteis
sempre terem sido fabricados com foco no tamanho reduzido e na facilidade de
carregar. Mas algumas empresas já alcançaram modelos tão pequenos que é difícil
acreditar que haja um jeito de torná-los menores.
Se você duvida, basta ver aparelhos como da LaCie ou Elecom,
que são minúsculos ao extremo. Eles têm um tamanho tão ínfimo que se fossem
diminuídos ainda mais, seria quase impossível desconectá-los do computador.
Além disso, não há como modificar a entrada USB, que é padrão para todos os
dispositivos do gênero.
Resistência
A resistência desse tipo de aparato é fonte de controvérsia,
pois, embora eles sejam extremamente frágeis em diversos aspectos -
principalmente devido à sua memória sólida - não é comum encontrarmos casos de
“pendrives quebrados por queda”. Mesmo assim, várias empresas criaram aparelhos
com revestimentos especiais para garantir ainda mais proteção, resultando em
modelos que podem sobreviver a todo o tipo de teste.
Porém, a maior causa de perda de pendrives continua tão
perigosa como sempre: retirar um dispositivo móvel sem antes usar a ferramenta
“Remover com segurança” pode queimar os circuitos dele com uma facilidade
enorme, resultando numa perda total.
Design
Sem sombra de dúvidas, a aparência do pendrive mudou
absurdamente em sua década de existência. Das versões quadradas e sem graça do
passado até os modelos futuristas cheios de cores e enfeites, esses
dispositivos removíveis deixaram de ser apenas uma utilidade funcional para se
tornar uma forma de expressar gostos. As diferenças nesse quesito são tantas
que é simplesmente impossível de listar todas elas.
Uma das alterações mais evidentes já no primeiro momento
está nas novas tampas, que antes não possuíam nenhuma característica especial e
hoje fazem todo o tipo de maluquice para abrir, como girar ou sair ao
pressionar de um botão. Alguns modelos já as excluem totalmente, usando de
interfaces USB que podem ser retraídas para dentro da estrutura.
As diferenças não param por aí. Os pendrives sofreram modificações ainda mais drásticas, ganhando designs que fazem com que eles nem mesmo lembrem seus “antepassados”. Bons exemplos disso são os Mimobots, que possuem a forma de personagens de séries famosas como Star Wars e Transformers, e os pendrives-abotoaduras, para nerds que querem estar precavidos mesmo em eventos importantes.
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