segunda-feira, 30 de julho de 2012

Mouse


Quando foi criado, na década de 70, o mouse trazia corpo de madeira e apenas um botão. A genialidade do pesquisador Douglas Engelbart, então pesquisador da Universidade de Standford, só foi reconhecida cerca de 15 anos mais tarde, quando começavam a chegar ao mercado computadores rodando sistemas operacionais dotados de interface gráfica.
De lá pra cá, o mouse só fez evoluir. Embora a função básica continue a mesma desde a sua criação, ele ganhou precisão, ergonomia e botões, muitos botões —há modelos hoje que trazem nada menos que dez botões com funções adicionais para controlar programas e até reproduzir mídia. O UOL Tecnologia testou alguns deles.
Multimídia
Os modelos Mouse Laser e Mouse Óptico, ambos da Clone, trazem botões para o controle de recursos multimídia, como volume e cenas de vídeos e arquivos de som, bem como de navegação na Internet.
Equipado com nove teclas, o primeiro deles foi desenvolvido para facilitar a viagem virtual dos internautas. Além dos tradicionais botões direito e esquerdo, ele traz em sua lateral duas teclas com funções de avanço e retorno de páginas da Internet. Na superfície, os botões incluem scroll de navegação (permite apenas movimentos verticais), rolagem de páginas para cima e para baixo, tecla para fechar a tela em exibição e outra para alternar as janelas de exibição.
As teclas do Mouse Laser têm funções pré-estabelecidas, mas também podem ser configuradas pelo usuário. A tarefa é simples, desde que ele tenha instalado no micro o driver do periférico.
O modelo utiliza sensor a laser —que não dispersa luz— e tem resolução de 1.600 cpi (contagens por polegada), equivalentes a 3.200 dpi (pontos por polegada). Compatível com os sistemas operacionais Windows 2000 e XP, o mouse utiliza uma porta USB 1.1 ou 2.0 para se conectar ao micro. Este modelo é o maior entre os avaliados pelo UOL Tecnologia. No entanto, é o dono do design mais ergonômico entre eles. Seu preço sugerido é de R$ 96
Com a mesma resolução, mas equipado com sensor óptico, o Mouse Óptico da Clone traz dez teclas. O modelo é uma boa pedida para quem costuma ouvir músicas e assistir vídeos no computador. Isso porque ele conta com teclas para controle de volume e reprodução desses arquivos. Além disso, ele conta com os botões direito e esquerdo, scroll para rolagem de páginas (com quatro direções) e teclas para avanço e retorno de sites.
O periférico tem resolução de 800 cpi (1.600 dpi), funciona com os sistemas Windows Me, 2000 e XP, e se conecta com o micro por meio de uma porta USB 1.1 ou 2.0. O modelo custa R$ 72
Tecnologia sem fio
Também dotado de sensor óptico, o Wireless Notebook Optical Mouse 4000, da Microsoft, tem resolução de 1.000 dpi. Embora os números sugiram resoluções diferentes, para o usuário comum, a sensibilidade dos três modelos testados é imperceptível.

De dimensões mais enxutas, o periférico da Microsoft possui formas ergonômicas, que se encaixam à palma da mão. Um diferencial do produto —além do fato de não possuir fios— é o seu recurso de lupa. Um botão posicionado na lateral do mouse, perto de onde fica o polegar do usuário, aumenta o texto localizado na área sobre a qual o curso está posicionado.
A exemplo do Clone Óptico, ele também traz scroll de rolagem de quatro posições, facilitando a navegação por arquivos largos e longos. Apesar de fabricado pela Microsoft, principal rival da Apple e dona do sistema operacional Windows, o modelo também é compatível com Macintosh.
Além de ser o mais caro dos periféricos testados —R$ 199 (www.microsoft.com.br)—, o Wireless Notebook Optical Mouse 4000 tem a desvantagem de precisar de uma bateria alcalina tipo AA para funcionar.

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